O empresário congolês, Sindika Dokolo, desmentiu o jornalista e activista Rafael Marques, que no dia 03.02, apresentou uma queixa formal na Procuradoria-Geral da República, de posse ilegal de terreno no Kwanza Sul, através de uma concessão de cerca de 76 hectares, rubricada, pelo governador provincial.
Para o genro do presidente José Eduardo dos Santos o terreno “não existe”, tão pouco na região citada; a comuna de Kangula, município do Sumbe.
“O terreno existe sim e nós aqui, na sanzala, o administrador nos avisou, embora que agora não podemos colocar as nossas coisas lá perto, por ser do marido da filha do Presidente”, disse ao F8, Jungo Longo.
A zona, bem localizada seria para a eventual construção de vários empreendimentos agro-industriais e ainda de turismo rural, facilitado pelo tráfico de influência e que mereceu todas as facilidades do governador, general Eusébio de Brito Teixeira, mas que o beneficiário nega, conhecer o mesmo e que o tenho pretendido para fazer parte do seu espólio.
“Nem esta, nem qualquer outra sociedade detida por Sindika Dokolo, detêm terrenos com as características dos mencionados na referida notícia”, lê-se num documento escrito e rubricado pelo CEO da empresa Soklinker cujo objecto social é o desenvolvimento de projectos na área logística e agro-pecuária.
“A notícia não tem pois qualquer fundamento, sendo totalmente falsa e difamatória”. É estranha esta posição, porque os documentos que sustentam a acusação de Rafael Marques e à qual o F8 teve acesso, consta um título precário de concessão de terra, numerado e titulado, mas ainda assim, o marido da princesa Isabel, no pedestal da sua autoridade, diz que “ apesar de respeitar o exercício da liberdade de imprensa”, verdadeira ladainha, para boi dormir, para logo ameaçar, o que melhor sabem, fazer devido a força bélica, que detêm, não descurar “o direito de processar os meios de comunicação social que tenham publicado ou venham a publicar a notícia em causa”.
Viva! Viva é assim que se respeita, “dokolamente”, a liberdade de imprensa, na ditadura, ameaçar os que cometeram, os que venham a cometer, os que pensem cometer e até, mesmo quem sonhe em alguma vez, dizer que o príncipe Dokolo, tem terras…
É o máximo, como esta gente não nos respeita, tão pouco se respeita, também. Por cá, nós no F8, já estamos todos a tremer as varas de medo, pois a UGP deve estar a caminho, para prender todos os jornalistas e ou mesmo assassinar, secundados pelos agentes da investigação criminal da SIC, para prenderem os nossos computadores, recorde-se que por mais de uma vez, já os vieram ROUBAR, não prender, mas ROUBAR mesmo, pois até hoje, não sabemos se estão na Estrada de Catete ou na Cidade Alta.
assin as coisas deitaran na xtrada de catete